quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Snipers no paintball: realidade ou fantasia?

O paintball, como todo esporte, se presta a muitas fantasias. Trata-se de um esporte radical e tático que comumente é tratado como esporte de guerra o que não é verdade, em que pese às modalidades praticadas do cenário e do real action.
E nisto, muitas vezes, deparamo-nos com jogadores, em sua maioria iniciantes ou praticantes de jogos de vídeo game, afirmando que na prática do paintball desejam exercer a função de sniper em sua equipe.
Muitos comerciantes ou mesmo jogadores experientes alimentam esta fantasia, talvez pelo interesse econômico que ela representa.
Um sniper necessita de um equipamento diferenciado, mais preciso e invariavelmente, mais pesado e como tal, deve jogar de forma solitária ou, no máximo com um observador ou um jogador de escolta.
É claro que isto é possível de se realizar, mas num cenário composto por bons jogadores, a atuação deste sniper será muito limitada e de pouca importância tática, pois ao iniciar suas ações, invariavelmente ele será localizado ficando ao alcance dos disparos do adversário por mais surpresa que sua atuação possa causar.
Repito: nem por semelhança, podemos afirmar a possibilidade de snipers no paintball. Snipers usam equipamentos de longo alcance superiores aos das tropas regulares; atuam ocultos; percorrem grandes distâncias se infiltrando no campo inimigo e até atuam como observadores e orientadores de fogos de artilharia.
Tais missões são impossíveis no paintball por ser este esporte um jogo tático e de movimento, onde o equipamento deve funcionar com forças idênticas evitando danos físicos entre os jogadores. Assim, se atuo como sniper no sentido literal da expressão (caçador), estou sempre no alcance de meu adversário, exigindo que minhas ações sejam rápidas e de evacuação logo que termine de atirar.
É claro que precisaríamos de uma situação real para comparar as propostas, mas sob a ótica tática do jogo, é absolutamente desnecessária uma formação com um sniper similar aos reais.
O que mais se aproxima dos snipers no paintball são os atiradores de referência ou o atirador base, muitas vezes encarregado da contenção, que é aquele jogador com a melhor virtude para definir um alvo num raio de 60 metros, mas que corre os mesmos riscos dos demais integrantes de sua equipe. Snipers de verdade não correm estes riscos!
Imagine a seguinte hipótese: duas equipes com formação de esquadrão, jogando pela conquista de território ou mesmo bandeiras. Onde jogariam o sniper e seu observador?
Portanto, caro admirador dos snipers militares e praticante do paintball, brinque, mas não se engane!
Notem, na foto acima, que o alvo foi
atingido por um sniper na transversal (na
altura da omoplata), por um disparo
de rifle Barret M-107.
O projétil ".50" percorreu grande
parte do corpo e o estrago, como
era de se esperar, foi grande!

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D.A. 52 - 2º Comando da Cia. Alpha
Experiência em ação! Alpha!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Um nome, uma história...

O Grupo de Paintball Dragão Azull teve seu nome inspirado numa homenagem aos primeiros militares do Reino Português que aqui aportaram. Sua história é a seguinte:
O Regimento dos Dragões do Rio Grande foi criado em 03/05/1737, adido a uma Companhia de Dragões, criada pelo Brigadeiro José da Silva Paes, com um efetivo de 37 Dragões que compunham parte do Contigente de 410 homens, que o acompanhavam na fundação do Forte Jesus-Maria-José, que ficou sob o comando do Capitão Francisco Pinto Bandeira.
Em 1739 o Cel. Diogo Osório Cardoso organizou definitivamente o regimento dos Dragões do Rio Grande, que permaneceu em sua sede original até 1752.
Dragões eram unidades muito antigas na sistemática do exército português e, segundo alguns autores, aparece a primeira vez em 1642, nas planícies do Alentejo, constituindo-se em uma cavalaria ligeira, com arcabuzeiros que também pelejavam a pé.
Os Dragões surgiram no Brasil com um regimento constituído por 10 batalhões, com 10 companhias cada um, e foram criados pelo governador Henrique Luis Freire, logo depois da guerra com os holandeses. A sede do Regimento dos Dragões do Rio Grande foi transferida para Rio Pardo, em 1752, sendo mantida sua denominação (Parecer do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, datado de 18/05/1954), sendo seu comandante, desde a transferência de 1752 a 1762, o Ten. Cel. Tomais Luiz Osório.
Em 1824, passou a ser denominado 5º Regimento de Cavalaria, com sede em Rio Pardo. Em 1831, passa a ser denominado 2º Corpo de Cavalaria de Linha. Em 1852, passa a ser denominado 5º Regimento de Cavalaria, com sede em São Gabriel. Em 1865, passa a ser denominado Corpo de Caçadores à Cavalo. Em 1870, passa a ser denominado 5º Regimento de Cavalaria Ligeira. Em 1919, passa a chamar-se 3º Regimento de Cavalaria Independente. Em 1946, passa a ser denominado de 3º Regimento de Cavalaria, com denominação histórica de "Dragões do Rio Grande" (decreto nº 36514, de 01/12/1954) Em 1973, passou a denominar-se 4º Regimento de Cavalaria Blindada, com denominação histórica "Regimento dos Dragões do Rio Grande", conforme a Portaria Ministerial de 20/02/1978, e é a organização militar atual, estabelecida no município de São Luis Gonzaga-RS. O Regimento dos Dragões do Rio Grande participaram ativamente de várias campanhas de interesse do país no período entre 1763 a 1932, mas este não é o tema do presente registro histórico.

Fonte: V Coletâneas da Academia Rio-Grandina de Letras - ano 2009.

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D.A. 52 - 2º Comando da Cia. Alpha
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quinta-feira, 29 de abril de 2010

"Primeiro consiga um touro"

Recebi a mais difícil das missões em minha breve carreira no Paintball Dragão Azull: editar a divulgação do mural da Cia. Alfa. Nada poderia ser mais complicado do que esta missão. Eu preferia continuar em minha insignificância, tentando aprender um modo de jogar suficientemente bem este fantástico esporte. Como não consigo, e acho que é este o motivo do Mural, eu recebo outras tarefas.
Fazer o que? Correr o risco de ser rejeitado por esta elite? Nem pensar! Enquanto eu tiver forças, não deixarei de tentar e, assim, talvez eu aprenda um mínimo de paintball.
O que significa a Letra Alfa no alfabeto grego? Em linhas gerais, ela significa, "aquele que vem primeiro" Mas, na verdade, o símbolo teve origem no alfabeto fenício e significa touro. E como o homem moderno sempre se agrupou e se organizou pelo valor das necessidades e seus modos de suprimento, o touro se transformou num instrumento indispensável na subsistência pois era usado na agricultura, como força motriz, transporte e, se necessário, comida.
Um grego deveria almejar em primeiro lugar um touro.
Frase célebre foi transmitida ao longo dos tempos em que se dizia: "primeiro consiga um touro, depois uma mulher".
No Dragão Azull não há distinção em seu efetivo, mas há ordem. E nesta ordem da tropa regular, tudo começa pela Alfa, sinônimo de força, organização, conjunto e experiência.
Dê uma olhada nos D.As ai do lado. Eles são os D.As Alfa. O que eles fazem por esta unidade? Isto é difícil dizer, mas o quanto possível será dito.
Quem esteve em Fallujah 5 experimentou um pouco desta experiência e desta emoção de ser e de enfrentar D.As e D.As Alfa.
Acompanhe esta página e desfrute de nossos relatos!
Dragão Azull, "Semper Fidelis"!

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D.A. 52 - 2º Comando da Cia. Alpha
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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Mural da Alpha está no ar!

Por sugestão da Agente 70 e pedido da nossa "mãezona", a D.A. 00, eis aqui o recém criado Mural da Alpha.
Assim como ocorre com os murais das companhias Charlie e Bravo, a principal função deste espaço virtual será o de proporcionar um meio de comunicação entre os seus membros, bem como o de registrar os feitos desta companhia que é o objetivo e o exemplo para todos os demais Dragões, a Cia. Alpha.
Apesar de eu ter organizado este blog, creio que o mesmo será atualizado por outra pessoa, provavelmente um componente da própria Alpha.
Seja como for, estará em boas mãos!
Uma grande abraço a todos os Dragões!
"Experiencia em Ação! Alpha!"

D.A. 73 - 2º Comando da Cia. Bravo